Wednesday, April 1, 2009

Poemas que nunca escrevi, 2009 by:Anti_Virus

Bato à Porta da Porta aberta,
Abre-me a Porta uma tal de Beta:
- Sim? - Bom dia, minha senhora.
É aqui que a dilecta mora?
-É, sim senhor… e namora!
- Com licença, vou-me embora.
Desço a rua pensativa
Das esperanças vividas,
Sofre assim, sofre assado.
Algo meu que está desgraçado.
Volto apressado…
Bato à porta da Porta aberta,
Abre-me a Porta uma tal de Beta.
- Sim? - Bom dia, minha senhora.
É agora que vejo minha aurora.
- Desculpe, está enganado.
- Pois, essa senhora… já namora.
Quero vê-la nessa hora,
Mas não quero que seja agora.
Com sua licença, abra a Porta.
Entro na porta da Porta aberta,
Abriu-me uma tal de Beta.
Sentado, na sala, espero…
Após ensejos, embora fui.
Desço a rua pensativa
Das esperanças vividas.
Sofre assim, sofre assado
De um amor que por mim nunca acabado.
Anti_Virus, em Poemas que nunca escrevi, 2009

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